Ele! O maravilhoso, descomunal e inigualável... Federer.
Finalmente encontrei Roger Federer. Na primeira tentativa, se lembrarem, ele caiu do Sony/Miami um dia antes da minha chegada. Trairagem. Mas veio ao Brasil. E eu fui a São Paulo vê-lo. E em que pese o tititi do custo dos ingressos posso afirmar que valeu cada centavitcho.
Ele é de fato o melhor jogador de tennis do circuito e não importa se a colocação do ranking é alta, média ou baixa. E só discordará disso quem jamais o viu jogar. Ou quem é cego pela paixão. Uma pessoa pode não ir com a cara dele. Pode não apreciar a personalidade. Pode achar o que quiser. Mas ninguém na quadra joga com a mesma graça, leveza e variedade. Virou lugar comum dizer isso, mas o que ele faz com a raquete é arte pura.
E ainda por cima é um cavalheiro.
Ah, e não faz a linha "tudo por um fã" de alguns de seus pares. Não coloca nariz vermelho de palhaço para conquistar.
E mais uma coisa: ela ama muito o que faz. Ninguém cumpre a agenda doida desta Gillette Federer Tour com a paciência e dedicação aos compromissos como ele vem fazendo. Tudo bem que ganhou (dizem) mais do que lhe renderam os torneios deste ano, que não foram poucos, mas convenhamos... ele ganharia a mesma quantia sendo bem mais comedido na confraternização.
Eu era fã. Fiquei ainda mais.