Imagine que você tenha que acordar cedo e, em jejum, se dirigir ao
laboratório de análises clínicas para que as sanguessugas hematófagas
de lá retirem quantidade mais que suficiente para 21 distintos exames
de sangue. Releve o fato de estar um frio de lascar e caindo aquela
chuvinha fina que, você sabe, irá durar ao menos uma semana.
Deixe pra lá também o eterno ruído da bomba de combustível do seu carro
que a oficina já desistiu de tentar arrumar.
A despeito de tudo isso fui até o laboratório e, não sem antes avisar
que pessoas normais têm medo e que meu caso é de pânico, estiquei meu
bracinho para que começasse a sessão de vampirismo. É óbvio que pessoas
como eu não têm aquelas veias que saltam dos braços brilhosos de suor
de um Silvester Stalone. Na na na na na.... espertinhas, elas se
escondem rapidinho ao mais leve toque daquela borrachinha com a qual
"enforcam" nosso braço.
"Vamos colocar um estencil", diz a aprendiz de Drácula. Na primeira
seringada eu até consigo relaxar e faço algumas piadas com as moças que
me atendem. Do meio da segunda em diante as coisas mudam e sinto que
meu sangue foge do rosto e digo apenas que estou ficando branca. A
auxiliar de Nosferatu concorda com um "está mesmo" que em nada me
tranquiliza. Quando vejo estou sentada com as pernas por sobre a mesa e
as duas me olhando com olhar preocupado.
Acabou. Resta eu tomar um café, comer um biscoitinho e ir embora com o
mesmo frio, a mesma chuva e o mesmo ruído da bomba no carro. E vou.
É preciso ter fé
Também, como no caso do banditismo que campeia, nada podemos fazer. Só podemos torcer para que eles não cheguem até nossas casas. E rezar para que não tenham idéias deste tipo. Cabe-nos rezar para que errem seus tiros. E para que a polícia prenda os bandidos. E que tenha melhor pontaria. E que o governo ache uma solução para conter a violência.
Dia das mães
Você já viu Super Nany? É um programa que mostra, para aqueles que não conseguem encarar os fatos na "vida real", como pais podem ser incompetentes na educação de seus filhos e, conseqüentemente, o quão monstros e despreparados os rebentos podem se tornar. Foi assistindo a um destes programas (veiculado pelo Discovery Home & Health e SBT) que neste sábado, véspera do Dia das Mães, decidimos parar com a super-proteção e levamos pela primeira vez aquele baixotinho marrom ali ao lado para passear sozinho, sem a guia. Ok... é só um cão. Mas cada um tem o "filho" que pode ou quer. Eu estou satisfeita com o meu.
Torta na cara
Não sou fã de Ivete Sangalo. Não levanto poeira com a moça mas, tenho que reconhecer que ela é rápida no gatilho. Escolada. No final de semana passado a moça esteve em Curitiba para um show que deveria ter ocorrido no verão, no litoral, mas que foi adiado e transferido para a capital sabe-se lá por que. Sob o título "Arisca", a coluna Tribuna Pop reclamou o que teria considerado manisfestação de péssimo humor da artista após o espetáculo. Em material relativamente extenso sobre a entrevista após o show, a coluna se coloca ao lado de jornalista-fã que queria tirar fotos com a moça. Além disso, o texto menciona turnê européia, Copa do Mundo e, claro, fofocas. Foi na parte das fofocas que Sangalo brilhou... e a Tribuna reclamou. Antes de transcrever o trecho em que tripudia com o(s)/a(s) repórter(es), cujo(s) nome(s) ou veículo(s) não foram revelados na coluna, gostaria de registrar que tem gente que parece mesmo gostar de ouvir "grossuras". Coleguinhas jornalistas são mestres na arte do desenvolvimento de perguntas imbecis para respostas idiotas. E depois reclamam. A ver o trecho final de uma entrevista feita no camarim de Ivete Sangalo, após o show, e criticado pela imprensa local: Hoje saiu uma matéria nacional, do seu namorado falando que já se considera casado com você e tal... Eu queria saber o seguinte, pra mandar para o nacional. Então eu preciso saber o seguinte: pensando em filhos? Pois é, Ivete, mas você estava falando sobre a sua turnê, a maior da sua carreira até esse momento, do ponto de vista internacional. E você tem esse relacionamento afetivo, que é um casamento que já existe na prática. Você vai arquivar o projeto das crianças? Você está num momento fantástico, profissional, mas criança é outra coisa. Você mesma já comentou que estava louca para ter filhos. Então dá pra conciliar carreira internacional e filhos? Tudo bem que repórteres e veículos acreditem ser isto que o povo queira saber. Mas a imprensa não aceitar que a artista ache isso de uma cretinice enorme é no mínimo falta de senso crítico. Ai. Ai. Ai.
(Em tom de gozação). Uma matéria nacional! De que importância? Tá assistindo as fofocas, hein! O repórter tá estudando bastante!
Meu filho. Eu sou mulher, eu tenho saúde. Eu tenho que pensar em filhos. É um presente que Deus me deu. Só não vou tê-los se o próprio Deus não quiser. Mas eu terei filhos. Sou uma mulher saudável, feliz, e eu acho que vou proporcionar aos meus filhos um ambiente melhor do mundo.
(Com gestos teatrais, colocando as mãos no rosto, fazendo voz de choro, e andando para trás). Como é que eu vou fazer? Eu tenho uma turnê e um relacionamento! Meu Deus, eu vou ter que optar!
Mulher, deixe eu cuidar de minha vida. Que conversa mole é essa entre seus filhos e a turnê. Deixe que eu me viro.
Ah. Eu vou ter. Eu já tive responsabilidades gigantes que vocês não souberam.
Eu não vou ter o menino agora, não. Quando eu tiver o menino eu não vou poder nem esconder fisicamente. As celulites vão dizer.
Delicadezas urbanas
Fui assistir ao novo filme de Cédric Klapsich, "Bonecas Russas" e atrás de minha poltrona havia um exemplar de civilidade sentado. Ao menor comentário que fizesse com minha acompanhante, um chute no encosto de minha cadeira era imediatamente sentido. Tenho claro que conversadores de cinema são desagradáveis... mas também está certo que eu não falei tanto assim e, muito menos, alto. Me pareceu se tratar de uma daquelas civilizadas criaturas que, à menor contrariedade, partem para a grosseiria. Comecei então a imaginar situações de descontentamento no meu cotidiano e as reações que poderia ter, seguindo o modelo do meu vizinho. Penso então nas vezes em que entro em elevadores com senhoras usando perfumes que fazem minha rinite entrar em ação. Como reação "natural" poderia pisar nos pés das "desgraçadas" que tiveram a idéia se perfumarem. Posso também me ver na situação de estar em um restaurante cuja conta me é apresentada com erro. Para mais, claro. Ao invés de simplesmente reclamar, como seria aceitável, pego minha taça e despejo o resto de vinho tinto na cabeça do infeliz do garçom. O mundo ficaria sensacional se todo mundo fosse assim. Se a cada pequeno desconforto, seja ele fruto da falta de limite alheio ou mero resultado de nossas próprias neuroses, partissemos para a agressão. Não me parece que este seja o melhor caminho a seguirmos. Tolerância e capacidade de negociação são qualidades fundamentais para evitarmos de chutes no cinema a tiros no trânsito.
Filas no TRE somem
No ano retrasado fui renovar a carteira de motorista pronta pra reclamar do atendimento no Detran. Que nada! Adiantei o processo pela internet e chegando lá cumpri as etapas burocráticas em menos de 20 minutos, incluindo a obtenção da fotografia e o exame médico. Conforme relatei aqui neste site, no dia 26 de abril fui até a sede do TRE Paraná para fazer a transferência do meu título. Mais uma vez desisti porque a fila estava enorme. A culpa, sei, não era totalmente daquele órgão mas também dos eleitores atrasados. É bem verdade que a lista dos títulos cancelados e a chamada para regularização saiu em cima do prazo e contribuiu para o aquele contingente de pessoas. De qualquer forma quero aqui deixar registrada minha agradável surpresa. O TRE hoje, domingo, estava aberto para atender os retardatários. Fui até lá para conferir o andamento da fila. Fila? Que fila? Aquelas 10 pessoas na minha frente, que nem chegaram a me fazer perder 15 minutos? Cheguei no TRE às 11h30min... estacionei o carro... mostrei meus documentos na triagem... peguei minha senha... sentei em uma confortável cadeira sob o ar-condicionado... fui atendida e peguei o novo documento rapidamente. Uma maravilha que poucos tenham se dirigido ao TRE hoje. Amanhã provavelmente poucos irão pois é feriado. E na terça-feira já estou vendo as matérias na TV mostrando a imensa fila e o povo reclamando. Eu só reclamo de uma coisa... acabaram-se minhas desculpas para não ter que escolher entre a desgraça e a tragédia.
Filas no TRE facilitam minha decisão
Sou do tempo em que não existiam estudantes universitários de direita. Bem... eles até existiam mas ficavam bem caladinhos pois eram minoria vexatória no ambiente dos campi. O grosso dos universitários se dividia entre stalinistas, trotskistas e anarquistas, com suas dezenas de sub-divisões. De qualquer forma, muito antes das minisséries da Globo, sabíamos assobiar a Internacional Socialista. Eu, naquela época, era anarquista. Achava bacana me dizer adepta dos pensamentos de Bakunin, Chomsky ou Proudhon. Era uma época em que acreditava num mundo sem fronteiras, de verdade. Não este pastiche globalizado. Mas tudo isso, como diria uma ex-chefe minha, é "nariz de cera", ignorando que a nomenclatura "nariz de cera" não se aplica a diários, artigos ou crônicas... tenha lá o nome que se dê a isso que escrevo no momento. Seja como for, tudo isso é enrolação para dizer que eu, como anarquista, não acreditava no poder do Estado, em governos e em nada que de alguma forma tentasse me representar institucionalmente. Aliás, pouco me lixava para as instituições. Só que o tempo passou e, como os stalinistas e trotskistas daquele tempo, caí na real e decidi que seria melhor ganhar dinheiro. Ou tentar, ao menos. E na medida em que tentava, algumas questões começaram a entrar na minha vida. Já que eu vivia em um Estado, que ao menos pudesse escolher quem o dirigiria, o que até então não me era permitido. Contrariando meus pensamentos anárquicos, perfilei-me às massas que foram para as ruas exigir "Diretas Já". Com camisetinha, bottom e bandeira. Conseguimos. Primeira eleição... Collor. Sem comentários. Segunda e terceira... FHC. Não votei no Fernando Henrique mas confesso que sendo ele um homem da academia, não me entristeci com sua primeira vitória. Pensei que a educação, um dos maiores problemas do Brasil, estaria bem encaminhada com ele. Que nada! De sua segunda vitória não quero nem lembrar. Veio então a eleição de Lula e, ao contrário da maioria, não a lastimo. Gaúcha que sou, cresci ouvindo o Rio Grande chorar que Brizola nunca foi presidente. "Ah se fosse o Brizola...". Não queria agora um "Ah se fosse o Lula". Pois bem. Lula foi eleito... fez m... e não terei que aguentar esquerdista retardatário resmungando que só as elites governam este país. O povo chegou ao poder, e daí? E daí que eu não sou mais anarquista mas, mesmo assim, não tenho votado. Sou aquela brasileira que deixa pra transferir o título na última hora e quando chega no TRE a fila está tão grande que desiste. Mais uma vez vou justificar. Prometo que será a última vez. Assim como prometo que vou começar uma dieta na segunda-feira. Ó céus! O que será de mim sem a oportunidade de escolher entre votar em Lula, Alckmin ou Garotinho? Pior! Como vou apaziguar meu coração ante a impossibilidade de decidir entre Álvaro Dias e Roberto Requião? Definitvamente não foi pra isso que eu virei capitalista e depois neo-liberal.
Curitiba, 2,48 salas por filme
Nunca Curitiba contou com tantas salas de cinema e, paradoxalmente, com variedade tão pequena de filmes. A cidade tem hoje 62 salas e nesta data, dia 27 de abril de 2006, apenas 25 em cartaz, numa média de 2,48 salas para cada filme em exibição. Destes filmes, vale destacar, A Era do Gelo 2 ocupa 17 telas. Ou seja, 27,41% dos cinemas passa este desenho. Então é dentro deste panorama que olho o jornal e peno pra escolher um filme. Se tirar desenhos animados e infantis... tirar os de Oscar, que já vi todos... tirar os que passam nas sucateadas salas da Prefeitura... tirar o "cinemão americano", que considero fora de questão (16 Quadras, V de Vingança, Anjos da Noite, O Novo Mundo etc)... resta quase nada. Aí começa a fila de filmes nacionais que não estão passando nas salas da prefeitura: Ônibus 174, Boleiros 2, Irma Vap, Mulheres do Brasil, Se eu Fosse Você e Brasília 18%. Tiro da fila Irma Vap pois não gosto de teatro, quanto mais de teatro filmado. Se eu Fosse Você já vi e ri muito. Ônibus 174... hum... o episódio é dramático mas não me interessa reprisá-lo na telona. Boleiros só passa na terça-feira... pronto. Escolhi Brasília 18%, de Nelson Pereira dos Santos. Não posso dizer que me arrependi porque eu queria mesmo dar uma saída, ir a um cinema... enfim. Mas o filme é bem ruim. O roteiro é péssimo, com falhas grotescas. Nada é explicado. A personagem de Ricceli (com sua "maravilhosa" dicção de sempre) é um legista que ao invés de analisar o cadáver fica ouvindo testemunhas, vendo fotos e delirando com a mulherada (viva ou morta). O diretor consegue não valorizar a beleza de Malu Mader. "Fazer o quê? Envelheceu", dirão alguns. Tá bom... e por acaso a Sharon Stone não tem marca alguma no rosto? Malu Mader é pra ser bonita e ponto... se ela e os cineastas pensam o contrário... pensam errado. Aquele negócio de "batizar" as personagens com nomes da literatura... que idéia infeliz. Dizem que Pereira dos Santos pretendeu com isso mostrar como já tivemos grandes homens (e mulheres) e agora nossos representantes são tão homenzinhos (mulherzinhas). E vão surgindo em cena Olavo Bilac, o editor Martins Fontes, Joaquim Manoel de Macedo, Georgesand, Jean-Paul Sartre, Augusto dos Anjos. Machado de Assis e outros tantos. Uma chatice que só serve para nos desviar a atenção do pouco que há de roteiro. Assim não dá! Fala-se tanto em diversidade. Vou criar uma ONG pra defender a diversidade de filmes nas salas curitibanas. Do jeito que está só temos mais do mesmo... e o mesmo não está lá grande coisa. Precisamos variar. Que tal um pouquinho mais de cinema europeu, neo-zelandês, turco ou seja lá o que for?
Mundo animal e as formiguinhas
O maior problema da televisão por assinatura é que de modo geral os canais funcionam 24 horas. E quando eventualmente um ou outro sai do ar, em seu lugar entra um lettering qualquer, com uma música ao fundo ou mesmo música alguma. Ao contrário das emissoras de sinal aberto, não ficam com aquelas "formiguinhas" na tela e nem com o chiado característico.
Isto significa que meu aparelho de televisão invariavelmente passa a noite inteira ligado. Adormeço assistindo algum interessantíssimo programa qualquer e nenhum ruído me desperta para que eu desligue a TV. Isto, noite após noite, contribui para a elevação do percentual de desperdício de energia elétrica, um dos maiores problemas da atualidade.
Noite dessas adormeci enquanto assistia a um destes animados eco-programas do Discovery ou GNT e tive pesadelos terríveis. Até onde lembro, o programa tratava da questão energética. Dizia o locutor, em sua monocórdica e hipnótica voz, que o aumento do consumo de energia levava à construção de novas hidrelétricas e suas conseqüentes represas. Explicava como estas represas acarretam danos ambientais ao desalojarem a fauna nativa, afundarem a fauna e coisas mais. Davam outros exemplos mas, confesso, já pestanejava nesta hora.
E do simples pestanejar caí no sono. E, talvez embalada pelo áudio do programa, começou o pesadelo. Em meu sonho eu dormia, com a TV ligada, enquanto quase arrombavam minha porta. Era um bando de ecologistas ensandecidos, gritando palavras ameaçadoras contra euzinha aqui. Propagavam ao prédio inteiro meu egoísmo e ameaçavam atos terroristas como cortar a ligação elétrica de meu apartamento. A situação era de pânico e eu nada fazia por medo e por, no fundo, achar que até tinham alguma razão. Mas era assustador sentir-me aprisionada em minha própria casa.
Como a grande vantagem do pesadelo sobre o cotidiano é que do primeiro a gente acorda, acordei. Tomei um chá de camomila e voltei a dormir tranqüilamente. No dia seguinte, extenuada, não rendi muito no trabalho. Entre um café e outro pensei que seria bom morar nos Estados Unidos. Ao menos resolveria um problema.
Se eu morasse nos Estados Unidos não me preocuparia com o baixo rendimento no trabalho. Depois de sucessivos pesadelos provocados pelos eco-chatos programas da TV a cabo, constituiria um advogado e entraria com uma milionária ação na insuspeita justiça americana.
Embasada em laudos médicos provaria que a exposição a este tipo de programa está afetando meu repouso, perturbando meu rendimento profissional e arrancaria da operadora de TV a cabo uma quantia que permitisse comprar um catamarã para viver nele entre as ilhas da Micronésia. E desta forma cumpriria meu destino, que é o de terminar a vida como uma velha loba do mar.
Se o dinheiro fosse suficiente, talvez comprasse um bom equipamento e tentasse, como agradecimento pelo dinheiro recebido, produzir uns programinhas melhores. Uns que não provocassem sono, pesadelo e nem as ameaça de linchamento pelo verdadeiro mundo animal.
Bruno Senna não quer ser comparado ao tio
O jornal O Globo de hoje, 20/042006, traz matéria na qual Bruno Senna, piloto de Fórmula-3, diz não querer ser comparado ao tio, Ayrton Senna. Que é outro tempo, outra realidade... enfim... quer ter seu próprio espaço. Acredito até que ele tenha genuína vontade de se firmar no cenário do automobilismo mundial com marca de campeão, caso contrário não arriscaria se estabacar num muro como seu tio. Mas resmungar que fazem comparações... por favor. Em primeiro lugar, se realmente não quisesse qualquer associação ao nome do tio famoso seria médico, engenheiro ou qualquer outra coisa. E não usaria o nome Bruno Senna, principalmente. Se é filho da irmã de Senna, Viviane, seu nome final seria Silva. Bruno Senna da Silva, Poderia ter optado pelo Silva, e não pelo Senna. Pior... considerando que tem pai, e que seu sobrenome é Lalli, poderia ser Bruno Lalli. Tá bom, mesmo que ele se chamasse Bruno da Capadócia, mesmo assim Galvão Bueno um dia dirá que é sobrinho do Ayrton em rede nacional e de nada adiantará outro sobrenome. Então assumiu o Senna mesmo. E já que teve esta "coragem" de assumir o nome... que tal um capacete com modelo bem parecido? Sem querer ser comparado com o grande campeão, veja a imagem que salta do cockpit e a imagem do capacete do tio... tirando uma leve modernizada nas linhas, é bem "a cara" de quem não quer ser comparado, né?
Tá bom. Se eu fosse este menino, relaxaria. Agora é tarde e ele já entrou nessa mesmo.... Lembremos que está na F-3 por escolha própria (sempre temos opção). Ele que carregue esta cruz, que lhe deram ou que buscou, quietinho e aproveite. Se puder.