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Este blog esteve sem atualização por muito tempo. O motivo nada tem a ver com extrema ocupação desta aqui. É que desde novembro operar o sistema do blog estava insuportável de lento.


Meu amigo Xico vai exultar com esta postagem. Desde novembro tenho atualizado este blog com muita irregularidade. Depois da última alteração do servidor o sistema de administração do blog começou a andar a passos lentos. Muy lentos. Irritantemente lentos. Quase em marcha ré.


Do lado de cá tentei de tudo. Via Internet Explorer, Opera, Firefox, Chrome... sempre igual. Melhorava um pouquinho quando entrava no sistema via VivoZap - ao invés do usual adsl Brasil Telecom -, em combinação com o Firefox. Mas pela quantidade de post publicados dá pra imaginar que o pouquinho referido era pouquinho mesmo.


Do lado de lá, Tiago bem sei que tentou de tudo. Mudou novamente servidor, colocou em observação "trocentas" vezes. Fez inúmeras alterações... e sempre nada. Entrou através dos meus PCs para ver o sinistro em ambiente natural. Sem solução.


Entendendo a boa vontade do serviço de hospedagem mas cansada desta situação, hoje decidi buscar novo "lar". Cheguei a escrever para alguns serviços em busca de informações.


Enquanto isso decidi atualizar o Messenger e o Live Mail. Isso feito pensei: não há atualização para o Internet Explorer? Havia. E a fiz. Terminado o processo do IE8, reiniciado o PC, decido entrar no sistema administrativo do blog e o que eu vejo?


Está perfeito. Rápido como sempre. Uma maravilha. Um milagre! Sei que Xico vai dizer que esta é mais uma picaretagem do Micro$oft, como ele chama a empresa do Tio Bill. Mas eu digo a ele que nem tanto... os outros browsers também não estavam dando conta.


Milagres! Milagres da informática. Quem pensa que ela é ciência exata está muito enganado. Sempre esteve.

Senhores prefeitos e presidentes de associações setoriais... fiquem espertos contra a cretinice da Gol, que praticamente inviabiliza que o cliente transfira sua passagem para permanecer mais nas suas cidades, gastando dinheirinhos preciosos para seus cofres.

Serei breve pois escrever num EeePC não é das coisas mais deliciosas da vida. Bem, estou em Porto de Galinhas e gostando muito da estada. Na verdade de início deu tudo errado, chegamos no hotel e nosso quarto não estava liberado. Nos colocaram em um hotel inferior por uma noite e, em troca, deram um upgrade pelo resto da estadia: de cabana no jardim passamos a ocupar a melhor cabana de frente para o mar que existe aqui. Ok... minha memória tem preço, assumo.

E tudo ficou tão bom que decidimos estender nossa estada por aqui. Primeiro confirmamos que havia quarto mesmo em cima do carnaval. Havia. Tentamos então mudar a passagem da Gol.

Impossível. Para a troca teríamos que dar, primeiro, R$ 400 por pessoa a mais. No segundo telefonema a diferença seria de R$ 1.200. hahahaha Piada? No site da Gol uma passagem Recife-Curitiba era ofertada por R$ 329, qual é? Transferência de passagem comprada em pacote é assim, diziam.

Fiquei então pensando em qual o problema na troca. Quem diabos vai de Recife para Curitiba no carnaval. No sábado de carnaval? Curitiba é o último destino carnavalesco do país, a não ser que existam pacotes para lá, especiais para quem odeia carnaval. A capital paranaense não é o túmulo do samba pois nenhum cemitério de lá se habilitaria para tal manifestação de felicidade momesca, mesmo post mortem. Diante disso uma pequena multa para minha transferência seria muito lucrativa.

Além disso, como os representantes de hotéis, restaurantes e afins não se mobilizam contra esta palhaçada da Gol? Quanto representa para a economia de Porto de Galinhas nossos míseros 3 dias a mais de hospedagem, considerando os R$ 1.350 das diárias do hotel, as águas de coco, as cervejas, as coca-colas, os almoços e jantares, os táxis, as gorjetas, as comprinhas idiotas, os bolinhos de camarão, a lagosta, o sorvete... quanto?

Senhores prefeitos e presidentes de associações setoriais... fiquem espertos contra esta cretinice da Gol.


Em tempo: eu ficarei. A Tam oferecia passagens para o sarcófago do samba por apenas R$ 149. Bem mais aceitável para um desejo real mas não inarredável.

Lágrimas e esta frase pronunciada sabe-se lá como. Assim foi o discurso de Roger Federer na cerimônia de premiação do Australian Open, primeiro dos quatro Gran Slam do ano, torneio no qual perdeu para seu rival mais respeitável, o espanhol Rafael Nadal. Eu, e imagino que milhares de fãs ao redor do mundo, também me acabava em choro.

Lágrimas e esta frase pronunciada sabe-se lá como. Assim foi o discurso de Roger Federer na cerimônia de premiação do Australian Open, primeiro dos quatro Gran Slam do ano, torneio no qual perdeu para seu rival mais respeitável, o espanhol Rafael Nadal. Eu, e imagino que milhares de fãs ao redor do mundo, também me acabava em choro. "It's killing me" era a frase que soava como uma tristeza grandiosa. O olhar aflito de Mirka, a mulher de Federer, impotente lá nas tribunas, em nada ajudava. Nem ela e nem qualquer pessoa poderia invadir a cerimônia para consolar o ex-número 1 do tênis mundial. Vitórias e derrotas são assim... solitárias.

Muitos dirão que Federer não soube perder. Não, não soube. E quando escrevo isso não me refiro ao jogo de hoje. Por mais que Federer sempre soubesse da efemeridade das glórias esportivas, hoje ela materializou-se. Um grande insight. "Talvez eu não esteja aqui no ano que vem". Ele só quer igualar Sampras em números de Gran Slams. Se conseguir, é certo que irá querer superar os 14 títulos do tenista americano. Hoje era a hora disso. A próxima oportunidade será em Rolland Garros, que não é exatamente uma oportunidade clara para Federer, que jamais (como Sampras) ganhou este torneio disputado em quadras de saibro. Depois vem Wimbledon, que deixou de ser seu templo sagrado quando, no ano passado perdeu para Nadal. Destaque-se que Federer não é Benjamin Button. Não fica mais novo a cada dia, ao contrário de seus sucessivos adversários.

Federer perdeu e há quem pense que com seu choro estragou a festa de Nadal. Não é verdade. É fato que Nadal não pulou e mesmo a mordida no troféu, seu gesto característico,saiu meio sem jeito. Constrangido em demonstrar a merecida alegria que com certeza sentia. Mas foi um gigante em sensibilidade. Colocou-se no lugar de Federer, a quem nitidamente admira, e o apoiou. Pudera, o choro de Federer não foi o choro do "piá-pançudo" que perdeu o jogo e não se conforma. Foi o choro de um amor que termina. Como dói, sabemos.

Dois príncipes. O frio Federer em prantos que finalmente podem aliviá-lo da obrigação de vencer. E Nadal teve uma lição de vida: tudo acaba. Um chora e o outro dá colo. Muita grandeza de ambos.

Lembram quando Amélie Poulain despachou o anão de jardim para um giro ao redor do mundo? Pois comecei meu tour. Me sinto o próprio anão de jardim depois do que meus amigos aprontaram.

Lembram quando Amélie Poulain despachou o anão de jardim para um giro ao redor do mundo? Pois comecei meu tour.  Me sinto o próprio anão de jardim depois do que meus amigos aprontaram. Vejam "nossa" viagem a Buenos Aires:


Primeiro Denise e eu no avião, nos bancos em frente à fileira de Priscila, Julie e Altair e ...



agora sintam que delícia o espumante no saguão do Hotel Vista Sol...



ou finalmente invejem a bela parrillada que "comemos" na Cabaña Las Lilas, em companhia do povo.



E lá vai a explicação:

Julie, Altair, Wilson e Priscila (depois "madrinha" Mana) combinaram um passeio a Buenos Aires. Provavelmente consideraram óbvio que eu e Denise, amigas enturmadas que somos, iríamos junto. Consideraram tão óbvio que esqueceram de nos comunicar. Neste meio tempo, e dentro de nossa ignorância, decidimos ir para o Rio assistir ao show do Elton John. Uma bela noite "descobrimos" o passeio combinado sem nosso conhecimento. Ah, pra quê!? A partir deste momento começamos a fazer o gênero "barradas no baile", em uma tentativa bem-sucedida de constrangê-los.


Pelo visto nosso intuito foi alcançado plenamente e para aplacar um pouco a culpa os safados decidiram nos levar ao passeio. Ou melhor, levar nossos "bonecos-vodu".

Até Happy, o cão, foi junto. Eitcha!

Há um lugar comum recorrente quando se fala no Rio de Janeiro: a "promiscuidade" entre morro e asfalto. Leia-se: favelados e classe média Zona Sul. Mas e quando a favela "vem de dentro". Ultrapassando os limites geográficos de verdade?

Neste momento estou no Rio de Janeiro para assistir
ao show do Elton John. É claro que aproveito para outras programações e,
principalmente, observações. Da janela do apartamento onde nos hospedamos
temos, ao fundo, o mar do Leblon. Mas antes dele, o que chama a atenção são os
telhados e coberturas.

Há um lugar comum recorrente quando se fala no Rio
de Janeiro: a "promiscuidade" entre morro e asfalto. Leia-se:
favelados e classe média Zona Sul. Mas e quando a favela "vem de
dentro"? Quando  ela se delata
mesmo do alto de um dos metros quadrados mais caros do país e quem sabe até
do mundo?

Vejam a foto ao lado.

Esta cobertura, como tantas outras, é caracterizada
por seus "puxadinhos". Uau! Adorei o Cristo Redentor no alto da laje.
Só faltou o pagodinho e o chopp. Mas isso deve rolar amanhã, feriado de São
Sebastião do Rio de Janeiro.

Minha primeira e única impressão sobre o acordo ortográfico: um sucesso!

Ainda não estudei a nova ortografia e, com certeza, neste momento escrevo de forma completamente errada. Anos e anos de estudo, treinamento e experiência profissional foram diluídos em uma "canetada".

O "big deal ortográfico" fez o que escola de país algum conseguiu, apesar de muitas tentarem arduamente: nivelou completamente os mais e menos letrados. Em um só dia conseguiu fazer com que todo ente que fale nativamente a língua portuguesa passe a escrever errado. Eu e o semi-analfabeto (tem hífen ou não?) temos isso em comum... a partir de agora não sabemos escrever corretamente.

Que acordo bem sucedido! Que sucesso!

Merecemos todas as borbulhas neste evento de ano novo. Temos que comemorar. Sobretudo o fim de 2008, na doce ilusão de que ao zerar do relógio tudo melhorará. Eita aninho pra ser estressado!

Quando você fica mais velha começa a se dar direito a algumas coisas antes impensáveis. Ontem compramos uma champanheira de acrílico. Potencialmente jeca... mas capaz de abrigar 4 garrafas confortavelmente. Isso significará uma economia de trabalho enorme quando fizermos uma festinha. Acabará com aquele negócio de a cada tanto ter que buscar nova garrafa etc.

Algum leitor há de pensar que sou uma fútil de primeira grandeza para tal preocupação. Como diria o bordão televisivo... "cada um com seus probrema".

A falta da champanheira não nos tirava o sono mas encontrar tal objeto a preço aceitável foi bom e não temos porque negar-nos isso.

Ademais... merecemos todas as borbulhas neste evento de ano novo. Temos que comemorar. Sobretudo o fim de 2008, na doce ilusão de que ao zerar do relógio tudo melhorará. Eita aninho pra ser estressado!



E olha que no final de 2007 só fiz um único "pedido". E um pedido que não dependia de benesses divinas, ajudas alheias ou favores de qualquer origem. Meu pedido foi simples: "em 2008 quero ser mais tolerante", disse. Coisa que só dependia de mim. Consegui? Acho que sim.

Superei algumas brigas, relevei alguns desprestadores de serviços e perdoei bocas inconvenientes (como as pessoas falam m...). Sobretudo acho que dei bom suporte a quem me cerca nos muitos momentos extremos que vivemos neste ano. E foram muitos mesmo, acreditem.

Posso ainda evoluir no quesito tolerância mas também não me pretendo uma santa e se há coisa que não suporto é gente extremamente boazinha, porque me tornaria uma?


O que então espero de 2009?

Em primeiro lugar que nos seja mais leve. Não espero que os fatos desagradáveis de 2008 não se repitam. Nada é imortal... nem o homem e nem os fatos. Mas que se aprenda a conviver com eles, aceitando-os sem o sofrimento exagerado que joga para baixo do tapete aquilo que há de bom na vida. Não deixando que uma espécie de tortura mental supere o reconhecimento daquilo que é belo.

E se conseguir isso... só espero que em 2009 consiga também aprender estas porcarias de novas regas ortográficas, pois então paz para escrever já terei.

Fui a São Paulo assistir ao show de Madonna e não tinha qualquer dúvida que veria um espetáculo profissional, competente, inovador, grandioso etc. A surpresa ficou por conta da...

Fui a São Paulo assistir ao show de Madonna e não tinha qualquer dúvida que veria um espetáculo profissional, competente, inovador, grandioso etc. A surpresa ficou por conta da simpatia da Material Girl. Impressionante!

Das 50 mil Madonnas que já se apresentaram em minha mente, jamais imaginei que uma delas fosse do tipo querida, amável, gentil ou simpática, o oposto da perversa que até então associava a ela.

Conversou com o público, elogiou, tocou, sorriu, chorou. Interagiu de verdade. Para muito além da cena.


Ah... eu que sou fã... adorei!


E já estou pronta para ver Sir Elton John no Rio, em 19 de janeiro.

Pissumida (vou adotar esta grafia) é a pessoa acometida de uma sensação de aparvalhamento misturada a frustração e embaraço. A Revista Veja me fez sentir assim hoje.

Você sabe o que significa a palavra "pissumido", ou "psumido"? Eu também não sabia até completar 36 anos. Imagino ser uma expressão típica da região dos Campos Gerais, aqui no Paraná, cuja cidade-pólo é Ponta Grossa. Pissumida (vou adotar esta grafia) é a pessoa acometida de uma sensação de aparvalhamento misturada a frustração e embaraço. Sabe quando você abre um sorriso e os braços para cumprimentar um velho colega que encontra na rua e ele mal olha pra sua cara, como que não o reconhecendo? Você fica ali parado com aquela cara de... de... pissumido.

Não há sinônimo para a palavra mas, tenho certeza, todo mundo já se sentiu assim. Eu, com certeza, por diversas vezes. Sofri este sentimento inclusive muitos anos antes de saber como chamá-lo. E hoje me senti assim novamente, por culpa da Revista Veja.

Comprei a Veja na banca e nela obtive a notícia de que todas suas edições estavam digitalizadas e disponíveis para consulta online. Achei sensacional pois assim poderia consultar matérias antigas e, sobretudo, recuperar uma em particular. Na edição de 3 de setembro de 1969, aos 7 aninhos, lá estou em foto com toda minha família, personagem da matéria "Dinheiro anda apertado", que tratou das agruras econômicas-financeiras da classe média de então.

Para piorar a sensação de "pissumimento" foi uma novela achar tal matéria pois a capa que eu recordava para esta edição era uma com o ex-presidente Costa e Silva. Esta capa inclusive está na parte de "capas" da Veja. Imagino que, censurada, tenha sido substituída por outra, a que consta na sessão "Acervo Digital". Quando finalmente achei fui folheando a revista com carinho até que encontrei a matéria em questão. Lá estava meu pai dando seu depoimento de bancário-advogado-professor correndo atrás de minguás para sustentar a família. Leio a primeira página, a segunda... e quando viro para a terceira, onde estaria minha foto, o que vejo? Uma imagem escuro-avermelhada que impossibilita o reconhecimento de qualquer criatura ali.

Ah, Veja! A idéia da digitalização foi sensacional, mas hoje você me "pissumiu".

injusta, jamais. Impressionante como alguns serviços públicos melhoraram no Brasil.


Sou notória resmungona mas tento reconhecer bons serviços. Passaporte vencido, entrei no site da Polícia Federal para abrir o processo de emissão de um novo. Eis que não apenas preenchi os formulários e imprimi boleto, foi-me também concedido o conforto do agendamento da entrega da documentação na sede da PF, que para melhorar ainda mais o quadro, mudou-se recentemente para menos de 2 km da minha casa.


Os formulários pediam para que eu chegasse 15 minutos antes do horário agendado, 14h30min. Desta forma, às 14 horas de hoje saí de casa. Ao chegar na PF às 14h5min, fui imediatamente encaminhada para uma sala na qual equipamentos moderninhos digitalizaram minha assinatura, dedinhos e rosto. 10 minutos, no máximo, estava liberada. Mal entrei em casa e Cândida olhou para mim com espanto: "já"? Não eram ainda 14h30min.


O documento, revela o protocolo, estará pronto no dia 4 de dezembro. E diante do que vi não tenho qualquer motivo para duvidar.