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Há quatro anos meu amigo Xico tentava me convencer que Linux é sistema operacional mais interessante que qualquer das versões do Windows.  Mais por comodidade que por teimosia ou incredulidade, demorei a fazer uma real tentativa. Então decidi dar uma oportunidade ao código aberto com a instalação do Ubuntu 9.10. O motivo: dar uma sobrevida ao netbook Asus EEE PC 701, que se arrastava com um sempre crescente XP.

Baixei o ISO, fiz um pendrive de instalação e lá fui eu. Posso dizer que o novo sistema reconheceu perfeitamente o hardware. Digo mais. O que eu mais temia, que era a utilização do meu celular como modem 3G, foi um sucesso. Reconheceu de pronto, sem necessidade de drive adicional. E funcionou melhor do que com o drive fornecido pela Nokia para Windows.

Wireless, touchpad, vídeo, teclas fn… tudo ok.

O velho Asus 701 estava uma nova “máquina” com a mudança.

E problema algum quanto a codecs de áudio e vídeo. Também foi muito fácil colocar tudo o que eu precisava. No Linux existe uma tal de Central de Programas que parece muito com Itunes, Nokia ou o que for Store. Mole, mole.

Já estou com Ubuntu há um ano. Não atualizei para a última versão pois se está tudo funcionando bem, melhor deixar quieto. Mas que ele tirou o EEE PC da aposentadoria, tirou sim.

Tinha prometido a mim mesma jamais voltar a fazer qualquer curso. Capitulei. Quarta-feira começo nova (porém curta) empreitada. E lá vou eu fazer nova vítima, já sei.

Explico.

Sou uma obsessiva, compulsiva, competitiva, louca de pedra a quem não basta fazer um curso e aprender, trocar experiências, crescer... estas coisas normais de pessoais normais.

Não. Não comigo.

Eu faço tudo isso mas ainda me obrigo a tirar a melhor nota do curso. A obter a mais alta pontuação. E se por acaso houver na classe um pobre coitado inteligente e dedicado o suficiente para me ultrapassar, lascou-se. Será o escolhido como objeto a ser superado.

Lasquei-me, na verdade. Sabendo que sou assim, poupo a humanidade desta minha loucura. A guerra é interna.

As "vítimas" do passado nunca souberam desta minha fraqueza e tenho total consciência de que o problema é meu, não delas. Algumas admiro e respeito muito, até as indicando para jobs bem legais.

Vamos lá. Eu e minha porção Black Swan.

Impressionante como Curitiba é moderna. Enquanto os principais eventos musicais que chegam ao país passam a léguas daqui, a cidade está prontinha para receber Slash, Motörhead, Nazareth e Iron Maiden.

Nem se a artrose do pescoço deixasse eu iria sacolejar o cabeção. Passo!

Hoje Inácio Araujo, que dá pitacos sobre cinema na Folha de São Paulo, acabou com Black Swan. Qualificou o filme como "ruim" com base em meia dúzia de citações. E todo mundo sabe que se pode buscar aspas que justiquem qualquer opinião neste mundo.

Há um bom tempo me cansei destes críticos todos. Desde Giron, uma bando de ranzinzas. Quando escolho um filme me baseio em informações acumuladas, como o que já fizeram diretores, atores e demais técnicos do filme. E quando nada sei apelo para o tradicional boca-a-boca.

Mais vale a dica de um amigo ou de pessoa que admiro e sigo no Twitter do que os resmungos destas antas eruditas.

Sabe quando você tem a sensação de ter falado demais e a certeza de que só falou 10% do que gostaria? Vivo com ela. Por isso desenvolvi uma lista de medidas para me auto-proteger.

1. Diminuirei a convivência com a família. Dos outros, sobretudo, pois diminuir com a minha só se alguém morrer;

2. Quando a convivência for inevitável, sair de fininho assim que  os assuntos esquentarem;

3. Ao ouvir merda (e não podendo sair de fininho) colocar o iPod nas orelhas, abrir um livro, entrar no Twitter, passar um café... qualquer coisa do gênero;

4. Jamais me deixar envolver pelas colocações que me fazem aqui em casa. Elas não duram mais que uma noite e eu que fico me esquentando e me queimando;

5. Tem bina pra que? Existe botão block pra que? Usarei para não me incomodar; e, finalmente,

6. Devo me conscientizar que, no que diz respeito a este tema, sou um apêndice. Só devo existir para decorar o ambiente familiar alheio. Receber, escolher presente, ajudar, sorrir e coisas que tais.  Sem opinião, pois.

Distribuir em janeiro revista editada em outubro? Tá sobrando, é?

Domingo, 30 de janeiro de 2011, fomos almoçar na Batel Grill e, entre uma polentinha e outra da espera, bato o olho em uma montanha de revistas do Museu Oscar Niemeyer sendo distribuidas com uma cinta-propaganda da Caixa Econômica Federal.

Mas eis então que eu olho a data e constato que estavam distribuindo a edição de Outubro de 2010.

Estava encalhada e resolveram desovar na churrascaria? Encalhar revista de distribuição gratuita?  Tiragem superestimada?

Qual a vantagem da CEF associar sua marca e produto bonito, bem feito mas datado?

Sei que para quem ganha salário mínimo ou proventos baseados em  múltiplos deste acha um absurdo o que receberá um parlamentar no Brasil a partir de hoje. Algo em torno dos R$ 26 mil. Eu também acho demais.

Mas, ao contrário da maioria, não penso que seja  muito pela quantidade de notinhas recebidas. Cá pra nós... o salário de um executivo de empresa sólida não fica por menos. Um advogado tributarista de escritório afamado também não ganha pouco.

A questão é que nestas empresas, para chegar a este patamar salarial (e mais "n" vantagens"), o profissional ralou muito para se preparar. Não raro, além do preparo, tem talento de sobra para transformar trabalho em resultado. E se assim nao agir, bye-bye. Vira consultor rapidinho. Consultor = desempregado.

Acho que o real problema não está em quanto ganha o parlamentar. Está no quanto é incompetente, safado e descompromissado com quem o paga.

Se ele ficasse lá me defendendo de fato eu o acharia bem pago.

Todo ano a revista Forbes publica ranking das pessoas “mais”  do mundo.  Mais ricas, mais celebs, mais arruinadas... Outro dia, num consultório, vi uma destas pesquisas que apontava o ranking das maiores celebridades do mundo. Esta qualidade era aferida por uma fórmula que misturava dinheiro recebido com aparições nas diversas mídias. Era de julho de 2010.

Então fui olhar quem por ali andava e me chamaram a atenção os nomes das irmãs Venus e Serena Willians, Maria Sharapova e Gisele Bundchen. Não me surpreendi, claro.  Estranharia se não fizessem parte da lista. Mas me perdi em pensamentos estranhos. Vejam as concatenações...

Uma recente pesquisa apontou que parcela significativa de jovens do mundo todo, quando perguntados sobre o que pretendem ser quando adultos, respondem simplesmente: “famosos”.  Quando alguém diz isso não penso que sua ambição é a de ser um médico reconhecido pelo seu trabalho, um jornalista consagrado por sua importante cobertura do Oriente Médio, um arquiteto que projete o novo Guggenheim. Logo imagino um futuro modelo, DJ ou BBB. Algo por ai.

Então “maquiavelei” uma dica pras meninas, especialmente. BBB tem vida curta. Ex-BBB nem se fala. DJ não dura muito também e logo cairá na vala comum de todos os ex-webdesigners e afins. Modelo... bem... modelo a gente sabe que não é tão fácil quanto  se imagina. Tem uma Kate Moss  para 500 mil Marianas (que além de tudo é ex-BBB).

A solução que encontrei foi que estas moças bonitinhas mas não tanto para brilharem no mundo da moda se tornem tenistas profissionais. Não é tão fácil pois precisa saber um mínimo dos fundamentos. É necessário começar tão cedo quanto uma aspirante a modelo mas pelo menos pode comer bem mais.

E podem até dar a sorte de faturar um ou outro torneio pois a concorrência é fraca mesmo. Né não  Maria Sharapova e Ana Ivanovic?

Se  a ambição for um pouco menor o caminho estará escancarado. Ser a melhor tenista do Brasil é hoje a coisa mais fácil que existe. Nem eu, que sou fã do esporte, sei quem são as cinco melhores jogadoras do país. Este anonimato é eloquente.

E uma mocinha bonitinha raqueteando vai aparecer no Globo Esporte, Fantástico e Caras com certeza.

*Fotos dos respectivos sites oficiais

Blog atrasadérrimo. Primeiro veio o Windows 7 (com seus subprodutos) e o velho sistema de gerenciamento de atualizações começou a funcionar apenas através do Firefox ou Chrome. Trabalhava meio manco, mas ia.

Logo a seguir passei a me irritar com o método arcaico de utililizar midias, sem qualquer integração natural com as "novas" ferramentas.

Junto a isso, a preguiça. Ah, a preguiça. Gostei tanto do Twitter que achava que jamais precisaria de mais que 140 caracteres para qualquer coisa.

Então chegou o final de 2010 e recebi a proposta de mudança geral. Para dar certo abri mão do velho layout. E como se pode perceber, ainda não tenho um novo. Talvez a falta de layout já seja um. Verei com o tempo pois há coisas mais urgentes por aqui.

E, finalmente, isso é só um teste. Que acaba por aqui até que eu organize a casa nova. A parte física já está mais adiantada.