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Hoje a Vivian Segnini, tenista brasileira, me lembrou aquilo que me incomoda em relação aos Estados Unidos. É só olhar os dois posts que a atleta jogou em seu Twitter e já dá pra me entender.

Jamais aceitei a idéia de implorar para gastar meu pouco ou muito dinheirinho. E isso desde sempre. Nunca entendi como alguém se submete àquelas filas para dançar nas mais concorridas baladas. Aquelas que colocam um "moderno" na porta e ele fica escolhendo com cara de poderoso: "este sim, este não". Never!!!

Em festas, fico sem comer mas não entro em fila de bufê. Restaurante então, pagando, nem pensar. São Paulo me enerva profundamente com sua esperas absurdas. 40 minutos?! Ok. Eu até fico para não ser a desmancha prazer da noite... mas não ficaria se me fosse facultado escolher sozinha.

Ai eu vejo gente enfrentar o cão pra pegar o visto de entrada nos EUA, se submetendo a um verdadeiro inquérito. Canso só de pensar.

Não quer dizer que eu não faça - ou faria - estas coisas... mas só a imagem destes enfrentamentos já me causa  antipatia.

Sou ranzinza e o que mais me irrita nesta vida é que me tirem pra idiota ou/e burra. Mas, em contrapartida, valorizo demais pequenas conquistas e alegrias. Adoro bicicletas. Esta da foto ali de cima já me acompanhou em boas andanças pela cidade, parques, praias e estradas. Com ela pedalei por Itaúnas, Sint Maarten, Saint Barth e Anguila.

De uns anos pra cá ela está um pouco abandonada pois a posição na Mountain não favorece meu pescoço. Então comprei uma bicicleta de passeio Caloi. Muito boa para andanças leves.  Banco fofinho, cabeça reta, espinha ereta. Tra-lá-lá.

Mas, sempre tem um "mas", ela veio nas cores pratas e rosa. R-O-S-A. Por dois anos aquilo me entristeceu. Foi então que, por apenas R$ 100, a transformação se fez.

Antes:

Depois:

Futilidade? Não. Praticidade. Pequenos regalos que fazem a vida da gente melhor.

Regravações de músicas, algumas vezes, podem ser interessantes. Há casos em que novas versões ou releituras ficam bem legais. Mas eu odeio, e registro em negrito a palavra para dar a dimensão exata do meu sentimento, quando os intérpretes diminuem o andamento original e transformam a canção em uma baba monumental.

É comum quando tentam "bossanovizar" a música. Tornam lentinha, lentinha. Boring, boring.

Não entenderam? Dois exemplos. O primeiro é esta versão para "Back to Back" (de Amy e Ronson), cometida pela Belô Veloso.

E esta clássica pasmaceira perpretada por Leila Pinheiro.

Gente. Isso é muito chato. Pra que entristecer ainda mais o que já é triste?

A não ser que alguém tivesse conhecimento prévio das intenções do sujeito que invadiu a escola no Rio de Janeiro e matou crianças, e por alguma razão se omitido, não há como responsabilizar qualquer pessoa ou entidade sobre o ocorrido.

Não há como colocar a culpa no Estado ou na escola, simplesmente. Não é possível prever quando e como a insanidade vai atuar. E sempre que se fala em instalar detectores de metais ou revistar mochilas nas escolas a comunidade não aceita, com ou sem razão.

Desarmamento? Apesar de ser totalmente contrária ao porte de armas, legal ou não, não creio que uma lei as banirá. Não se pode dirigir alcoolizada, vender drogas, comprar DVDs piratas e no entanto está tudo escancarado ai.  Por acaso a arma utilizada pelo doidão era legalizada? Não sei. Duvido.

Então, equipes de jornalismo em ação: parem com as conjecturas infames. A loucura nem sempre tem lógica.

Quando cursava faculdade de jornalismo em Porto Alegre havia um colega que me tratava muito mal. Nada que eu falasse ele aceitava. Jamais veio dele um só gesto simpático. E foi assim por um ano inteiro até que não me aguentei e perguntei para ele o motivo para tanta animosidade.

"É que você é morena. Minha mãe e minha irmã são morenas e eu as odeio", respondeu. Claro! Como eu não imaginei algo tão óbvio? Santas bananas Batman!

Gente. A única resposta para esta animalidade, quem a tinha, morreu. Tudo é conjectura. Sobre esta barbárie, tudo que ouvi de psicólogos, fundamentalistas religiosos e analistas criminalísticos foram besteiras adivinhatórias.

Nem naquilo que o criminoso escreveu em sua carta de despedida dá para acreditar. Que filtros tem esta mente? Não me parece criatura capaz de avaliar qualquer coisa com temperança.

Preconceito é tema em voga. Crescem as denúncias contra manifestações discriminatórias, físicas ou psicológicas, pra cima de gays, negros, gordos... Os casos Bolsonaro e Michael, do volei, só levaram um início de discussão para o horário nobre da TV, mas o tema já está nas bocas e teclados há muito tempo.

E no acalorado das discussões surgem opiniões simplistas e simplificadoras de tudo quanto é lado. Do "não quero que as crianças sejam influenciadas pela promiscuidade homossexual" a até uma parcela, espero que pequena, do mundo gay que divide a raça humana entre homossexuais e enrustidos. É o tradicional "se ele se preocupa tanto com gays é por que ai tem". Não necessariamente.

Vou simplificar do meu jeito também.

Fala-se muito que as pessoas não aceitam as diferenças. Não acho que o problema esteja ai. Penso até que elas amam as diferenças. Fomentam as diferenças. Regam. Constróem. Só que negativamente.

Amplificam as diferenças para, através de critérios que sabe-se lá de onde e como criaram, se sentirem melhores.

Estas pessoas não têm, como alegam, medo da influência do outro sobre nossas crianças. A perversão é mais tosca. Acho que só querem fazer com que o outro se sinta bem pequeno para, assim, se sentirem grandes.

Assim a humanidade vai se repetindo. Fala mal do carro velho do outro para chamar a atenção sobre seu reluzente importado. Acha feio o corpo da Alice Braga para valorizar sua própria falta de bunda. Ridiculariza qualquer manifestação libertária para acobertar sua falta de coragem pra chutar o balde. E acha simplória toda alegria que contraste com sua ranzinzice ou infelicidade.

Por isso a importância da resistência. Do não se deixar diminuir. Do orgulho negro. Do orgulho gay. De todo tipo de orgulho.

Menos do orgulho da ignorância, por óbvio, pois este é justamente o que atua para sobrepujar os demais.

Amanhã vou numa tal de Alergonline, aqui em Curitiba mesmo, comprar uma maquineta que cata a água do ar e joga tudo num potinho. Chamam desumidificador. Sério. Ou isso, ou agreste.

Sábado a umidade relativa do ar, que é como falam no serviço de metereologia das emissoras de rádio, chegou a 94%. E não estava chovendo quando mediram. Tasquiupariu.

Nariz da pessoa tá valendo menos que chiclete usado. Os olhos estão mais vermelhos que os de "emaconhado".

Não revelarei nome pois sou pessoa discreta. Mas hoje encafifei que posso ser uma pessoa traumatizante. Dei de cara com site que me deu esta dica. Está lá para quem quiser ver.

O que você faria se seu primeiro amor, depois da sua passagem na vida dele, tivesse visto a luz, lançado discos e livros gospel e andasse por ai exorcisando almas possuídas em cultos evangélicos?

O ácido devia estar batizado.

Vou dar uma pesquisada pra ver como vão os demais pra saber se a coisa é comigo ou foi só um caso isolado.

Tento ser pessoa séria mas é pesado. Acontecem umas coisas aqui em casa para as quais realmente não há explicação. Imaginem se eu caio durinha e chega alguém aqui e vê o tipo de gravação que supostamente ando fazendo no HDTV?

Juro! Juro juradinho que não programei minha SKY pra gravar Faustão.

Pior! Não programei para grava-lo recorrentemente e no entanto ali estão TRÊS Domingões armazenados. Tudo o que não preciso na vida é ter Suzana Vieira cantando "Per Amore" ou similar nos meus guardados.

Vou descobrir quem ou o que fez isso.

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Obs.: Tudo bem que gravar BBB não refresca meu prestígio. Mas este eu assumo.

No dia 20 de março Ricky Martin, ao receber o prêmio Vito Russo, patrocinado pela The Gay & Lesbian Alliance Against Defamation (GLAAD), entidade de luta contra a homofobia, fez mais um lindo pronunciamento.

Desta vez o cantor porto-riquenho (cada dia mais bonito) terminou sua fala com uma declaração ao companheiro ("you rock") e um pedido para que a GLAAD se faça presente na América Latina. E se colocou disponível para o trabalho.

Em tempos de Bolsonaro, venham mesmo. Todo reforço é bem vindo.