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Hoje fui assistir ao documentário de Pierre Thoretton, "O Louco Amor de Yves Saint Laurent". Na verdade uma longa entrevista de Pierre Bergé, companheiro de Yves por 50 anos, com cenas domésticas (nem tanto) e de desfiles, com ênfase no leilão da bilionária coleção de arte dos casal.

Não é um documentário sobre Yves. É um documentário sobre a visão de Pierre sobre Yves. Sempre desconfio da sinceridade de parceiros "de crime". Mas claro que é sensacional pois se Pierre teve qualidade suficiente para administrar esta relação, porque não para olhá-la e comentá-la?

Mas eu gostei mesmo dos jardins das casas no Marrocos e na Normandia. Como eu amo certas coisas que não sou capaz de fazer. Ao menos não sozinha.

Ficar sozinha em casa no fim de semana é muito chato. Eu até tentei uma programação mas depois de uma certa altura tudo desandou.

Saí de casa e fui até o Barigui  para inaugurar a nova bike. No caminho dei uma paradinha na Galeria Lúdica, onde comprei o guia Europa de Cinema, do Vicente Frare. Um roteiro com dicas de viagem que remetem a filmes.

Dali segui meu rumo para a esperada estréia. Gostei da bike. Claro que uma mountain bike de qualidade é mais confortável e versátil, mas portabilidade tem seus ônus e seus bônus (muitos). É óbvio que não é ruim de pedalar em terrenos planos e asfaltados, além de charmosa demais. Chamou muita atenção.

Tomei água de coco e até me contive no almoço. Mas depois a coisa desandou.

Primeiro que aliviei a vida dos dogs. Olhem só a folga dos dois malandros:

Li jornal, dei uma olhada no livro comprado, remei mais um pouco pra avançar na biografia do David Bowie, comi maçã fuji (meu novo vício), "tuitei"...

E depois vi comédias românticas na TV (com pipoca), coisa que em geral não me é proibido mas totalmente desestimulado. rsrsrsrs Tão bonitinhos Ethan Hawke e Winona Ryder em 1994, no filme Reality Bites.

Até o momento é isso.

... apesar de tudo. O dia está lindo. É sexta-feira e amanhã pretendo inaugurar meu novo brinquedo. Já dei adeus a minha antiga bike (abaixo), que jamais seria novamente utilizada como merece...

... e dei hip-hip-urra pra nova dobrável que, espero, me seja mais útil.

Tendinite e dois antiinflamatórios porretas. Alguns remédios têm o poder de, para além do sono, baixarem meu astral. Não deprê que eu não sou disso... melancolia, talvez.

Então acordei e logo fui ouvir meu queridão, que largou o ofício.

Ainda tenho ao menos 15 dias desta pasmaceira.

UOL publica vídeo mostrando funcionários dos Correios "maltratando" cartas e encomendas.

Quando eu tinha 14 anos fui pinçada de Porto Alegre e alocada em Pato Branco, PR. Na minha primeira visão da nova cidade a reação foi: "quando sai o primeiro ônibus de volta"? Não falo mal da cidade... mas convenhamos que eram outros tempos. Não havia TV por assinatura e nem internet. Telefone havia, mas era caro. Muito mais caro do que hoje.

O que me ligava ao mundo? Os Correios, claro. Era por ele que transitavam as cartas dos amigos deixados para trás, as revistas POP e Tênis Ilustrado. Logo a seguir, a Cinemin. Comprava por catálogo, também, mas não vou aqui explicar o que era isso.

Vale mesmo é que toda minha comunicação com o que então eu considerava "civilização" era feito através do Correio.

Eu fiquei amiga do carteiro (que depois virou distribuidor de gás), pra vocês terem idéia. Eu entrava na área de separação para adiantar a entrega já pegando minhas cartas no "nascedouro". Eu era a pessoa física que mais recebia cartas na cidade. Não boletos, claro. E isso dito pelo pessoal da então EBCT.

Então, senhores funcionários, terceirizados ou não, dos Correios, mais respeito com a bagaça. Esta instituição já foi vilipendiada por uma CPI não lá muito conclusiva, não me venham agora vocês destruirem o respeito que eu sempre tive por ela.

Como sempre faço durante os principais jogos dos torneios de Grand Slam, hoje assisti Federer x Tsonga em companhia dos tenistas da minha TL no Twitter. Normal.

E Federer perdeu, o que me deixa rapidamente triste e profundamente irritada. Então postei o seguinte:

Piada. Gracinha. Tanto que recebi respostas de apoio. Dentre elas:

Mas... o SAC da Sky deve ter um robô que vasculha as menções ao nome da empresa e, numa demonstração de total falta de interesse em ver o que realmente acontecia, mandou esta:

Bom. Já que é assim, vamos lá:

1. Fim da cobrança de pontos extras;
2. Tire da minha grade os canais que eu não tenho. Chatice ficar passando pelos HDs se não os assino;
3. Acabem com o delay do novo controle remoto. O anterior era mais rápido;
4. Coloquem no site a data de vencimento dos pontos VivaSky para que possamos controlar as trocas;
5. Contratem um analista de rede social mais esperto; e,
6. Liberem os canais étnicos, sem ônus, para o meu pacote que já é bem completo.

 

Se lembrar de mais alguma coisa eu falo.

 

OBS.: Analista da Central de Atendimento me ligou, muito atencioso, mas apenas tentou justificar os pontos acima.

A ver:

1. Fim da cobrança de pontos extras;

Ele fala que a Sky não cobra ponto extra mas apenas aluguel do software e sei lá mais o que. Eufemismo, pois. De qualquer forma entendo que a Sky poderia muito bem fazer chegar um ponto aqui na minha casa e eu que o distribuisse por onde quisesse dentro da unidade habitacional. Como em hotéis, por exemplo.

2. Tire da minha grade os canais que eu não tenho. Chatice ficar passando pelos HDs se não os assino;

Segundo a Sky, isso se deve ao fato de eu ter um equipamento HDTV sem o pacote HDTV. Me parece que um software meia-boca (o que eu pago acima) seria capaz de gerenciar isso facilmente, não?

3. Acabem com o delay do novo controle remoto. O anterior era mais rápido;

Muito engraçada a resposta. Como eu tenho um equipamento mais sofisticado... demora mais. Hahahaha É como dizer que um notebook i7 é mais lento que um Core Due por ser mais sofisticado.

4. Coloquem no site a data de vencimento dos pontos VivaSky para que possamos controlar as trocas;

Aqui há uma coisa estranha. Segundo o VivaSky a cada 1 real pago o cliente recebe 2,5 pontos de bônus. Significa que aqui em casa, onde pagamos em média 215, ganhamos por mês 537 pontos, que vencem a cada 12 meses. O prêmio mais alto custa 10 mil pontos. Considerando que em um ano posso acumular 6444 pontos. Ou seja: eu jamais poderei ganhar o prêmio máximo. Sabe aquela barraquinha do parque cujo prêmio máximo está em uma garrafa mais larga que a argola???

5. Contratem um analista de rede social mais esperto; e,

Claro... era uma piada. Ele não foi pesquisar e já veio me procurando.

6. Liberem os canais étnicos, sem ônus, para o meu pacote que já é bem completo.

Mera reivindicação de quem já paga uma "fortuna" por mês e nem está pleiteando o HDTV.

Se há coisa que não sou é ingrata. Ou o tipo de gente que não consegue reconhecer a boa vida que tem. Há uns 14 ou 15 anos morava sozinha em Curitiba. Interregno de relações.

Era inverno e quando me dirigia ao trabalho o porteiro, um querido, disse: "D. Márcia, volte pra pegar um casaquinho que está frio".

Gente,  quando é o porteiro quem alerta quanto ao frio,  a solidão é demais.

Isso acabou há muito tempo!

Meu pai costuma escrever relatórios semanais sobre as atividades dele e de minha mãe. No último que enviou esqueceu-se de contar as novidades sobre a Meg, sua cachorrinha recentemente adquirida.  Lembrado do esquecimento, imediatamente respondeu. E como toda melosidade de um "pai coruja".

Minhas queridas,

atendendo à intimação recebida, envio notícias de Meg:

I - continua sendo a criatura mais importante desta casa, provocando um pouco de ciúmes na Alba
II - nestes quatro meses cresceu um pouco, mas continua pequena
III - tem três ambientes preferidos:

a) O banheiro de hóspedes, onde passa a noite
b) o pátio, se estiver fazendo sol, ou a garagem, se estiver chovendo ou nublado
c) a salinha onde assistemos à TV, ficando uma ou duas horas deitada na minha barriga

IV -adora as fitas do artesanato, a tesourinha e as canetas deixadas sobre os sofás
V - está com os dentes mais afiados do que nunca. Estou pensando em usar luvas
VI - faz um cocô durinho e que quase chega a ser cheiroso
VII - arrasta a almofada para onde bate o sol
VIII - tem saúde perfeita e intensa vivacidade, correndo quase todo o tempo
IX - já tomou todas as vacinas que tinha de tomar
X - não aceita roupinhas de cachorro, dando sempre um jeito de tirar com as unhas e os dentes
XI -neste momento está latindo na garagem, deixando a "mãe" dela quase maluca.

Se eu for lá, a coisa piora.

Beijos,

Victor Hugo