Falam tanto em isso e aquilo "with lasers".
Acima meu braço, literalmente with lasers.
Eu faço o 4 e sou treinada em psicotécnicos
A enorme janela do quarto abre através de controle remoto. Isso significa que uma pessoa normal acordaria, viraria para a mesa de cabeceira, pegaria o controle que facilmente descortinaria esta visão, bacana mas apenas parcial, da foto ali acima.
Hoje, por exemplo, depois que abrimos vimos este sol esplendoroso e um tucano. Lindo, né?
Não escrevo isso para me pavonear da janela, da vista ou do sistema automatizado. Escrevo para provar que aqui em casa não somos pessoas normais e isso é definitivo.
Hoje cedo, questionando sobre como estaria o tempo, o que fizemos? Olhamos o Weather Channel no iPad.
Me alcança a navalha, por favor.
Já estava na minha rua, voltando para casa, quando ouvi na Rádio Lumen FM o início da campanha do Dia Mundial sem Carro, no dia 22 de setembro.
Foi a locutora conclamar para a mobilização e olhei para as calçadas do meu trajeto. Socorro!!! Não há calçadas. Pelo visto proprietários e prefeitura estão pouco se lixando para os pedestres da Theodoro Makiolka.
As fotos são ruins pois feitas com o celular e o carro andando. Mas pra registrar vale.
13 anos multiplicados por 3 (aniversário, natal e dia dos namorados). 39 presentes que eu jamais consegui entregar no dia, sempre me antecipando sob a justificativa de que se você pode ser feliz antes, pra que postergar?
Desta vez não. Me controlarei.
A duras penas mas me conterei.
x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x
Não me contive. agora são 11h18min do dia 31/08 e entreguei o presente. Sou uma mau caráter mesmo.
Hoje recebo a notícias que três das minhas arrobas favoritas, @danicascaes, @mikalins e @pinkywainer, inauguraram o site, blog... whatever... o Hot Stuff etc
Elas publicam ali tudo o que eu gosto. Arte, boniteza sem truque, realeza e realidade, moda (não modinha), celebridades merecedoras, decoração anti-museu do design... uma maravilha.
E fazem tudo isso sem me deixarem com a impressão de que a vida é um eterno desfrutar no L'Arpège. Porque eu sei que estas três lidam também com encanador safado que literalmente deu o cano e $#%E%& , car*´*lho, pqp...
Assim é melhor.
Hoje acordei e bateu vontade de dar uma pedaladinha num caminho que fazia a partir de um antigo apartamento em que morava. Estacionei o carro aos fundos do Museu Oscar Niemayer, ao lado do "cachorródromo", e parti rumo ao Parque São Lourenço, atravessando o lindo trajeto do Bosque do Papa (abaixo).
Saindo do Bosque do Papa, pela ciclovia, andei através da Rua Cecília Meireles. Havia esquecido do meu velho sonho de ter uma carta endereçada para
Márcia Mendes Ribeiro
R. Cecilia Meireles, nº XXX
Curitiba - PR
Seria tão lindo. Pro meu gosto só perderia para ter um endereço na R. Sofia (sabedoria) Veloso, em Porto Alegre. Mas isso são poemices desta boba aqui. Melhor seguir o trecho.
Vale dizer que o percurso mudou muito desde a última vez que o percorri. Ao longo da ciclovia as velhas casinhas foram substituidas por novas e cuidadas moradias. Ficou tudo tão lindo! O prazer de morar colado a dois parques sem a "metidez" de ter de ser perto do Barigui e sua especulação imobiliária megalômana. Parabéns a quem construiu ali.
Finalmente cheguei ao Parque São Lourenço. Vazio. Acho que Dia dos Pais chama pra cozinha e não para os parques.
Eis abaixo o resultado do breve passeio. E depois algumas observações.
1. Foi a primeira saida de rua da bicicleta dobrável e posso dizer que ela suporta bem mais do que eu imaginava. Compensa as rodas pequenas e as suas poucas marchas (são seis) com leveza. Subi pequenas e médias elevações sem problemas.
2. Não preciso de ciclocomputador nela pois o GPS do telefone, com o programa Endomondo (detalhe acima) dá conta do recado com sobras. E além de tudo, com uso do fone, o programinha (a espaços de tempo pré-definidos) vai falando distância percorrida, tempo e velocidade. Sensacional. Inclusive as informações coletadas são armazenadas no site da Endomondo e sobrepostas a um mapa. Lembro quando trabalhei para o GIS Brasil e toda aquela falação sobre georreferenciamento parecia ficção.
3. Sintonizei o rádio do telefone na Lumen FM e descobri que é ótimo pedalar ao som de sambalanço. Depois da sala de espera, mais uma utilidade pro pessoal da Trama. Ah... o Endomondo corta a música para dar as informações mas isso não chega a irritar.
4. O passeio deu uma boa amenizada no afastamento do tênis (cotovelo MUITO melhor mas ainda em resguardo)
Era isso. Agora tomar banho e almoçar.
Ah! Sei que tem gente sem braço, sem perna, sem dinheiro pra tratamento e remédio, sem alguém pra acompanhar. Sei também que existem outros com tudo isso, porém sem chance de cura.
Ocorre que sou filha única mimada que não fez o rito de passagem para a condição de mãe... continuo filha. E isso me concede o patológico direito de dizer que estou PUTA DA VIDA com a bosta do meu cotovelo que não melhora e que dói pra cacete e me restringe um monte.
E como, apesar disso tudo, tenho um mínimo de consideração por mim e pela humanidade, decidi me ausentar das redes sociais por um mês para que meu mau humor não me ponha a destilar veneno entre aqueles que aprecio.
E, ainda, considerando que não vou parar de escrever, dirigir, comer, escovar os dentes, pentear cabelo e atividades afins... resta deixar um pouco de lado os smartphones de todo tipo.
Vou me empenhar. Ou tentar.
Prefeitura implanta estacionamento rotativo em toda cidade ao mesmo tempo em que permanece inviável andar com um mínimo de conforto pelas calçadas. Nos manda parar o carro longe e que nos lasquemos andando.
O estado desta calçada chamou minha atenção pois precisei trafegar por ela justamente quando me dirigia à... fisioterapia.
Quer dizer...