Duas senhoras historicamente teimosas estão completamente surdas e se negam a usar aparelhos auditivos. Alcançaram a perfeição. Agora literalmente não ouvem pessoa alguma.
Sou um paradoxo
Olhar a vida em retrospecto fez com que hoje mais uma vez eu risse de mim mesma. Ri com carinho e admiração, felizmente.
Quando bem nova enviei duas cartas pedindo vagas. Oportunidades.
Uma para a Universidade Patrice Lumumba, instituição moscovita destinada a estudantes do terceiro mundo em plena Guerra Fria. Nunca obtive resposta, talvez por censura já nos Correios.
A outra foi para Décio Piccinini, então diretor da revista Contigo. Ele não deve ter gostado do teor do meu pedido de emprego. Lembro que escrevi algo assim: "já que trabalhar na imprensa é inventar bobagens mesmo, quero radicalizar e escrever fofocas de artistas". Também fiquei sem resposta.
Eu teria me contratado, otário.
Mas não é pra rir de uma pessoa que em curto período tenta ir para um núcleo comunista ferrenho ou para uma célula do capitalismo mundano?
Cobiça
Olha que coisa mais linda, colorida, alegre, simpática... coisa mais cobiçável!
Tem muito mais na página da Alforjaria, no Facebook. E não é jabá. É desejo.
Depois da chuva
Depois de dias e dias chuvosos. Tormentosos, até. Temperatura de inverno (chegamos a ter 12ºC durante o dia). Rebelei-me e fui passear no Parque São Lourenço, registrando no Endomondo o trajeto (mapa acima).
Aliás, muito bom o suporte de celular/GPS que vai no guidão e que inaugurei hoje. Não está na imagem abaixo pois obviamente era o telefone que obtia a foto da geringonça.
Falando em geringonça, está cada vez mais rápida a montagem da bike.
E no mais foi só passeio mesmo. Breve mas delicioso.
Leia-me mas não discorde
Jornalista, técnico, sociólogo, empresário, sindicalista... o que for, publica artigo em qualquer meio. Artigos, sabemos, expressam opinião. Publicado o texto, opinativo, pois, chegam as considerações dos leitores.
Engraçado que, seja o autor de direita, esquerda, meia-volta-volver, o pobre diabo que ousar discordar dele receberá a pecha de "reacionário". E bradará, o escriba, pelo direito de manifestar seu pensamento livremente. O que de fato lhe cabe.
Estranho, contudo, que este mesmo direito o articulista não reconheça aos leitores. Ora, se eu escrevo e publico (torno público), coloco-me vulnerável a todo tipo de resposta.
Por anos não mantive em meu blog a opção "comentário". No alto da página até ostentava a seguinte pérola: "Sem comentários. Se quisesse debate criaria um fórum, nao um blog".
É no que acredito.
Então, se seu portal, blog, site ou espaço em rede social oferece a oportunidade de feedback, aguente. Não diminua a opinião alheia. Ela pode ser tosca mas afinal... liberdade de opinião e expressão não são prerrogativas suas.
E como sempre digo: quer anonimato vá ser bancário. Eu sei que só escreve e publica quem quer ser amado mas não é isso, necessariamente, o que acontece.
Tão longe, tão perto*
Trégua da dor
Este video tosco eu produzi só para demonstrar como anda minha recuperação após a aplicação da PRP - Plasma Enriquecido de Plaquetas, já comentada aqui.
O mundo deu muitas voltas desde o finalzinho de junho, quando a dor se instalou em meu cotovelo, fosse diagnosticado um tennis elbow (epicondilite lateral), passasse por 3 sessões iniciais de fisioterapia, tivesse uma cirurgia prescrita, usasse medicamentos vindos do Japão, fosse a São Paulo para me submeter a tal aplicação, voltasse a Curitiba e já tivesse completado dois lotes de 10 novas sessões de fisioterapia. Ufa!!
Tudo isso para que, desde ontem, eu consiga fazer sem dor aqueles três simples movimentos mostrados no video ali de cima: pegar o roupão no cabide, puxar um livro na estante e me servir em um bufê usando o pegador de massas ou saladas. Tem ainda o manuseio do hashi. Pra encurtar, todo e qualquer movimento de pinça, com pouca ou média força associada.
Dia de comemorar!