O mundo caindo e o que fazer? Que tal uma entrada triunfal destas?
Lilly van der Woodsen, minha "ídala".
Eu faço o 4 e sou treinada em psicotécnicos
O mundo caindo e o que fazer? Que tal uma entrada triunfal destas?
Lilly van der Woodsen, minha "ídala".
Hoje tomei uma conduta e decidi finalmente dar início a nossa horta. Uma casa com aproveitamento de água da chuva (para área externa e vasos sanitários), poço artesiano para a interna, tijolos de solo concreto, área verde, tucanos etc... precisava ter uma horta.
Há dias pedi orçamento para que um funcionário do condomínio fizesse uma cerquinha para proteção dos produtos contra os cachorros, sobretudo contra o xixi dos cachorros... e nada. Então decidi fazer eu mesma.
Somada a 1 hora que esperei para que o moço da loja cortasse os canos nas medidas solicitadas com os 45 minutos da montagem da cerca... ei-la!
Não ficou linda, mas não compromete em nada a paisagem. E funcionará para o que quero.
Próximo passo... humus, terra, sementeiras e sementes. Uns tijolinhos para delimitar os canteiros vão bem.
Nossos compromissos sociais são cíclicos, acompanham nossa faixa etária. As festinhas infantis, os aniversários de 15 anos, as comemorações dos calouros, formaturas, casamentos, batizados, festinhas infantis dos filhos, sobrinhos e afins etc etc etc. Eis que chego na fase dos hospitais e velórios. Não há reclamação neste cometário. É fato.
E na medida em que cresce minha intimidade com esta fase em que parentes e pais de amigos adoecem (e os meus próprios, mas felizmente não de forma grave), aumentam algumas certezas. A principal delas é que DOENTE TEM QUE SER BONZINHO.
Tem coisa pior que lidar com doente teimoso? Querido doente... você está doente e isso é bem ruim. Chato mesmo. Bom é ir no baile da terceira idade e passar a mão na velhota viúva daquele mala contador da repartição. Só que não é o que está rolando no momento. Aqui e agora, você está fraco, debilitado e carente de cuidados.
E Deus, generoso que é, colocou no seu caminho uns dois ou três indivíduos dispostos a tornar seus dias mais leves.
Mas só se você deixar, claro. E sem querer ser grossa, você não tem escolha. Quer dizer, tem. Dá pra fazer como os velhos Sioux e subir nas montanhas pra esperar a morte. Cá pra nós, sabemos que você não tem elevação espiritual e nem coragem pra isso. Então encare que é bom ter quem leve um prato de sopa na sua cama, ainda que você nunca tenha gostado da salsinha que bóia no prato a sua frente.
Quem sabe se você apenas comentar que não gosta da tal salsinha ao invés de tascar uma grossura do tipo "eu não quero isso ai" tenha mais sucesso?
Porque vamos falar sério. Ver um doente sofrer não é legal. Deixar um pouco de lado nossa vida pra cuidar de um doente pode ser necessário e até reconfortante mas complica o dia a dia pra caramba. Em que pese a moral cristã e as leis dos homens dizerem que não podemos abandonar os nossos, obrigação é algo muito relativo.
Por tudo isso, deixe de lado aquele seu histórico mau-humor. Aposente a soberba. Supere sua teimosia.
E aceite. Por uma única vez em sua vida de ranzinza, apenas aceite que alguém demonstre amor por você um pouquinho.
Guardemos isso pra quando chegar nossa vez. Gratidão é um valor superior.
Marcos Bagdathis, tenista cipriota de quem sempre fui fã, hoje encerrou nossa parceria. Ao encontrar dificuldades ante Stanislas Wawrinka durante partida da segunda rodada do Aberto da Austália, enfureceu-se, surtou (seja lá o que for) e quebrou quatro raquetes sucessivamente.
Bonito. Muito bonito. É bem este equilíbrio que se espera de um atleta de alto nivel.