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Bode

Hoje uma amiga veio ao meu Twitter, via DM, perguntar se estava tudo bem aqui em casa. A pergunta originou-se do meu "sumiço" das redes sociais. Menti que estava tudo bem e que havia me afastado por conta do trabalho e de um livro maravilhoso que estou lendo.

Na verdade tomei bode deste momento eleitoral. Me senti por diversas vezes ofendida e não é para isso que me plugo, com certeza. Pra isso já tenho algumas coisas na vida que não andam bem como eu gostaria. Coisas que vão de bobagens como a portaria do condomínio às loucuras de uns e outros.

Estas épocas de eleições revelam paixões. Redundantemente cegas paixões. Pleonásticas cegas paixões. Rídiculas paixões.

Vejam... eu acho que o país está melhor sob a administração do PT. Só se eu fosse insana e burra para não observar os números e a vida das pessoas que me cercam. Votei no PT em todos segundos turnos em que se fez presente, não importando contra quem. Para presidência, que fique claro. Em outros níveis, nem sempre.

Mas basta você não ter esta paixão cega, força única capaz de negar mensalão, dinheiro na cueca etc... para você ser uma salafrária. Inimiga do povo. Uma porca a serviço do imperialismo neo-liberal, capacho da Veja e afins.

E isso me ofende profundamente pois eu sei que sou uma boa pessoa. Solidária, generosa, cumpridora dos meus deveres.

Não sou um monstro só por não ter idolatrias. Não sou do tipo que aos "inimigos" só restem as batatas.