Sobre o kit anti-homofobia, que os fundamentalistas chamam de "kit-gay" não me manifesto pois não o vi com atenção devida. Mas tenho o maior orgulho de ter prestado serviço para uma escola que lidou exemplarmente com a questão há uns 10 anos, quando o tema nem em pauta estava.
Havia na escola um menino, com cerca de 12 anos, de trejeitos claramente afeminados. Seus coleguinhas começaram a tecer uma ou outra piadinha a seu respeito. Foi o que bastou para que a diretora pedagógica da escola imediatamente tomasse uma conduta, ao invés de fechar os olhos. Castigo? Bronca? Nada disso.
Ela locou o então recém lançado (no Brasil) filme francês "Minha Vida em Cor de Rosa" e passou para os alunos. Passou para todos os alunos, em geral. E naquele mês o tema foi "diferenças".
O princípio de perseguição parou ali mesmo. Sem drama e sem consequências .
Este é um dos meus orgulhos: saber pra quem trabalho.