Vange Leonel, que segundo sua própria apresentação no Twitter é "cantora, escritora, lésbica e feminista ciborgue", escreveu outro dia no microblog que não vive sem uma coçadinha nas costas.
Pra quê fui mostrar esta droga de postagem aqui em casa? Reclamei com Vange e ela sugeriu:
Só tem um detalhe. Temos um pacto pré-matrimonial. Como estas coisas de separação são muito desgastantes e aqui ninguém mais tem idade, saúde e tolerância para infindáveis discussões sobre erros e acertos conjugais passados... decidimos que se um dia nos separarmos isso será comunicado por símbolos. Por atos que materializam nossos desejos de separação de forma definitiva. Ícones genuínos e incontestes da falta de vontade (ou força) para suprir o desejo alheio.
Eu compro uma "mãozinha coçadora" e dou de presente. Isso deixará claro que meu tempo de "coçação" de costas acabou. Ao contrário, se eu receber um prato qualquer com azeitonas, o recado estará dado. Eu que vá comer empadinha sem azeitona em outra freguesia!
E que cada qual chore ou comemore pro seu canto.
Portando, se eu seguir o conselho da Vange é porque pedi pra sair e nem penso nisso.
É o famoso chato filantrópico. Um porre.