Já vamos para o final de julho e nada de postagens novas por aqui. Ainda que ninguém tenha se manifestado a este respeito, com reclamações sobre a falta de novidades, vou dizer porque me afastei do blog: porque nada tinha a dizer. Tenho vivido em profundo egocentrismo. Ando em grande silêncio. Nada a ver com depressão, só calada mesmo. Aqui em casa estamos em férias, viajamos... e recentemente quase me permiti uma experiência extra-sensorial. Outro dia liguei o rádio do carro e a música que tocava era "Killing me sotfly", versão clássica de Roberta Flack. Verão de 73... eu querendo sair da infância e mergulhando na piscina olímpica do Gaúcho, em Porto Alegre. Não sei porque, naquele calor que só um verão porto-alegrense sabe abrigar, apenas eu ocupava aquele super tanque. No sistema de som..."Struming my pain with his fingers... Singing my life with his words... killing me softy with his song... killing me softly with his song... telling my whole life... with his words... killing me softly with his song". Segui dirigindo e cantalorando. Parece que meu corpo sentiu as borbulhas que se formavam com as braçadas. Desliguei o rádio e liguei o iPod pois não sou boba de ficar me entregando a lembranças do passado. Roberta Flack é bacana mas tudo o que eu não quero nesta vida é virar daquelas velhotas que não conhecem as novas bandas e arcar com a simbologia que este desconhecimento pode representar. Nada disso. Há uns meses decretei que no meu aparelho não repousará qualquer música que tenha mais de 2 anos de lançamento. No HD e nas prateleiras tudo bem... mas no iPod, que é meu sistema de avanço, não. Como se percebe, esta é minha grande preocupação no momento. Nada que mereça ser compartilhado. A não ser que alguém queira saber para que lado minhas descobertas sonoras têm me levado.
Ausência
Nada a declarar a não ser que há um tempo decretei que no meu iPod não repousará qualquer música com mais de 2 anos de lançamento. No HD e nas prateleiras tudo bem... mas no meu sistema de avanço, não.