Não acredito em karma, em destino, nos benefícios do sacrifício cristão e nem mesmo no imperativo categórico. Eu não acho que para realizar um sonho tenha que, necessariamente, atravessar o inferno ou subir o calvário com os joelhos em chagas.
Eu só quero o que me foi vendido ou dado. Jamais o roubado ou o injusto. Desejo que o combinado valha, tão somente. Que o e-mail esperado chegue, o prazo seja respeitado, a entrega seja ágil, o pagamento efetuado, a qualidade obedecida e que o dever cumprido não seja um acontecimento, mas praxe.
E quando isso não acontecer, adoraria a hombridade da justificativa honesta. Não quero brigar pelo óbvio, reclamar direitos e discutir contratos todos os dias. Mas está difícil alcançar isso.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo. Eu quero só eu e meu amor tranquilos.