Pode um empregado trajar, em serviço, roupas que o identifiquem por religião? Acredito que possa, mas que não deva. E mais, penso que o suposto direito deve ser estendido a todas religiões. Este pensamento me veio quando fui a uma repartição pública e, logo na chegada, deparei-me com uma funcionária de cabelos compridos, sem corte definido e presos no que convencionou-se chamar “rabo-de-cavalo”. Além disso, uma longa saia reta e blusa fechada compunham a indumentária. Fiquei então imaginando se este traje seria adequado a um ambiente profissional. Preconceito meu, claro. Só que, indo mais além, me pergunto se a evangélica em questão aceitaria como normal se eu chegasse no balcão vestida de babalorixá para que ela me atendesse. Exagero? Não creio.
Questões de indumentária
Pode um empregado trajar, em serviço, roupas que o identifiquem por religião? Acredito que possa, mas que não deva. E mais, penso que o suposto direito deve ser estendido a todas religiões.