Oito entre 10 meninas que estudavam jornalismo no início da década de 80 queriam ser Oriana Fallaci. As duas restantes apenas fugiam da matemática. Eu estava entre as oito e hoje, dia 15 de setembro de 2006, a jornalista italiana que celebrizou-se ao entrevistar personalidades como Deng Xiaoping, Yasser Arafat, Lech Walesa, Golda Meir ou o Aiatolá Khomeini, morreu de câncer. Em Florença. No Brasil frequentava as páginas da inesquecível revista Realidade. É... as eras se sucedem. Nem sempre pra melhor... nem sempre pra pior.
Deixo de lado a polêmica que a jornalista protagonizou mais recentemente, quando criticou duramente o Islã, para apenas registrar que desde seus 21 anos esteve presente nos maiores acontecimentos da humanidade, primeiro combatendo Mussolini, depois como correspondente de guerra. Esteve no Vietnã e Caxemira, nos conflitos e guerrilhas latino-americanos e nas encrencas do Oriente Médio.
Morre Oriana Fallaci
Oito entre 10 meninas que estudavam jornalismo no início da década de 80 queriam ser Oriana Fallaci. As duas restantes apenas fugiam da matemática.