Há anos venho clamando para que um empreendedor do setor de confecções crie uma marca voltada a pessoas normais. Por pessoas normais entenda-se gente como eu, claro. Pense em uma mulher que não queira se vestir como adolescente, nem como perua e menos ainda como velha. Sobra o que? Minhas tentativas de renovar o guarda-roupa atestam que a resposta é: NADA. Não há nada para quem não pertença a qualquer destes quadros. Bem... não é de hoje que tenho este problema, para o qual não vejo solução, visto que as SPFW não apresentam qualquer sinalização neste sentido. De hoje é um outro problema que, somado a este, tem me infernizado: engordei. Ok... foi por uma boa causa... há 9 meses não fumo. Mas o prêmio por isso é não encontrar qualquer peça de roupa usável? Se você percorrer as lojas mais "mudernas" vai perceber que não existe as numerações P, M e G. Não... Forum, Ellus, Zoomp, Triton, Siberian, Levi's, Puma etc... nestas lojas a numeração é A, B e C, onde A=anoréxica, B=bulímica e C=cadavérica. Se você está acima do peso, se mate. Não entre nas lojas pois elas não querem você. Aliás, o mundo não quer você. Mas tem uma coisa... eu sei que em poucos meses estarei magra novamente. Já nossos criadores, a perversão deles não tem fim. Não tem cura. E alguém tem que estar olhando isso.
O mundo é dos “p” e feito para os “p”
Há anos venho clamando para que um empreendedor do setor de confecções crie uma marca voltada a pessoas normais.