Li na Folha de São Paulo que Sílvia Pfifer estaria satisfeita por sair da novela pois ficaria sem núcleo, seu personagem se perderia na trama. Cá entre nós não acredito nisso. Acho que a satisfação tem mais a ver com decadência. Depois de ter um "caso" com Torloni encarar uma Glória Menezes de frente é dose pra qualquer um. Homem ou mulher.
Brincadeirolas de lado, a "morte" de Letícia e Rafaela é a cara do Brasil. Sabe aquela sua tia que diz algo mais ou menos assim: "eu não sou racista mas não gostaria que minha filha se casasse com um negro"? Pois foi isso o que aconteceu.
Os brasileiros não deixam de comprar discos deste ou daquela cantor(a) por serem homossexuais. Fosse assim grande parte das estrelas da música brasileira estaria na miséria.
Acontece que, assim como sua velha tia, eles aceitam a boiolice ou sapatice de qualquer um... desde que não seja com os seus. E neste caso específico, o de Torre de Babel, o "seus" seria a boa e velha Glória Menezes.
Como Regina Duarte foi a "Namoradinha do Brasil", Glória foi e sempre será a "Esposinha do Brasil". Impossível ver a idealização mais recorrente de "mamãe" nos braços de Sílvia Pfifer.