Jamais pensei que um dia estaria escrevendo uma linha em defesa de Rubens Barrichelo. Pois vou. Não torço por ele e nem contra ele. Não sou fã de Fórmula 1 e, além disso, não vejo o piloto como um vencedor. A mim parece que falta estrela na testa do rapaz. Acho-o meio bobo com aquela dancinha estúpida nas raras vezes em que sobe ao pódio.
Tudo isso, no entanto, não me cega ao ponto culpar o rapaz pelo episódio ocorrido no Grande Prêmio da Áustria, quando a Ferrari ordenou que deixasse Schumacher passar e, desta forma, vencer a prova.
Ouço na CBN e leio em alguns jornais que Rubinho se vendeu, que aceita naturalmente o papel de coadjuvante, bla blá, blá. Só ele faz isso. Ninguém tem chefe, cliente ou aceita as tais contrapartidas impostas pelos bancos. Vivemos num mundo de monges budistas. Poupem-me.
Quem acredita que a Fórmula 1 é um esporte? E no futebol... quem vai bater o pênalti se a artilharia do campeonato estiver empatada entre um jogador do time e outro de equipe qualquer? E se for conveniente ficar em segundo na chave para que, na próxima etapa, peguemos adversários mais fracos?
E o milésimo gol do Pelé?
Bobagens... tudo bobagens. É o mesmo que acreditar em Luta Livre, Big Brother, Casa dos artistas... etc.
É tudo show. It´s only business.