Vocês lembram do outrora reconhecido como um dos homens mais elegantes do país? Era comum ouvirmos, até preconceituosamente, que “Jô consegue ser elegante mesmo gordo”.
Pois é... cadê este homem? Logo após sua estréia na Globo o entrevistador desfilou uma série de combinações pra lá de inusitadas. Algo no gênero casaco listrado + camisa xadrez + gravata de bolinha (ou qualquer variação possível destes elementos).
Talvez alertado sobre o efeito que tais modelitos estariam ganhando na telinha, deu uma nova guinada e agora parece estar fiel aos paletós de veludo (ou tecido da família) em cores, no mínimo, “mudernas”. Vermelho... verde... um horror. Sabem aqueles terninhos de pajem, aqueles meninos que carregam alianças em casamento?
E tudo sobre a supervisão de Julio Rego. Anotem o nome do figurinista.
Propagandas... humpft
Aqui em Curitiba rola uma propaganda que me irrita demais. Tudo começa em uma fila. Diversos homens estão ali e começa um papinho que deixa claro o objetivo da galera... arrumar emprego. “Dizem que aqui é o melhor lugar para conseguir emprego”, comenta um. Ok. Ao final do anúncio, e da fila, eles chegam numa banca de revistas e compram exemplar do jornal de maior circulação no Paraná. Entra então uma voz em off dizendo que são os únicos classificados que garantem resposta ao seu anúncio de oferta de emprego.
HAHAHAHAHAHAHA!!!! Do jeito que estão as coisas se eu pendurar anúncio no poste de uma rua com pouco tráfego vai chover neguinho em minha porta. Quero ver o contrário. Um desempregado colocar anúncio e encontrar empresa interessada. A agência que fez este anúncio vai ganhar o Leão este ano.
Cabo de guerra
As operadoras de TV por assinatura estão na maior guerra. Promoção de um lado e de outro. Todas investindo um monte em campanhas de fidelização do cliente.
De minha parte quero saber duas coisas: quando os canais vão respeitar o público e parar de alterar a grade, reprisando episódios dos seriados sem aviso, e quando a Internet será disponibilizada no meu bairro.
Fora isso... me poupem de tanta correspondência.
Globo x Ibope
Os grandes jornais e revistas do país estão radiantes. SBT e Record têm veiculado páginas e páginas de anúncios comemorando as surras que têm dado na Globo. No caso da Record foi algo bem pontual, a final de Roland Garros. O mesmo não se pode dizer do SBT, que vem ganhando da concorrente em vários e disputadíssimos horários.
A Globo vem apanhando durante a transmissão total ou parcial de Muvuca, Casseta & Planeta, Linha Direta, Sai de Baixo e até Faustão, entre outros...
É fácil conjecturar sobre tudo isso.
Em primeiríssimo lugar temos o advento do controle remoto. Há que se considerar ainda que boa parcela do público da Globo (tradicionalmente “mais qualificado”) migrou para a TV por assinatura e Internet, o que não há de ser um grande problema para o Grupo já que está com os dois pés muito bem fincados em ambas.
Mas eu estou vibrando com isso. Quero mais é que a guerra continue.
É claro que a tendência neste embate está longe de ser a melhoria dos programas... o que me alegra nisso tudo são os anúncios em jornais e revistas, meus históricos patrões.
Com um dinheirinho a mais talvez eles parem com os cortes de pessoal