Muitos homens não sabem onde ele fica. Outros não sabem o que fazer com ele. Mas pelo amor Deus!!! O certo é CLITÓRIS, com acento no Ó. É uma paroxítona. Não é CLÍTORIS, proparoxítona, como diz Ludmila, substituta de Babi no Erótica da MTV, para desespero de Jairo Bauer que arregala os olhos a cada vez que ouve o impropério.
Feito o desabafo inicial é inevitável que fale um pouco sobre a grande estréia da semana. O que vocês acharam das imagens colhidas no Senado? Antônio Carlos Magalhães e Jader Barbalho são um pouco canastrões para meu gosto... mas ainda assim brilharam.
Posso imaginar a dupla disputando um karaokê no Faustão. Jader vai de pagode... “se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”... ACM manda uma marchinha: “daqui não saio, daqui ninguém me tira...” O vencedor levaria de prêmio a presidência do Senado.
Picos de audiência.
Este “programa” inclusive ofuscou um pouco a estréia de Jô Soares na Globo.
Aliás... Jô mudou o cenário, que agora está ainda mais parecido com os de seus similares norte-americanos. O telão está maior. Os músicos fazem menos intervenções... mas o apresentador continua tomando conta. Ele até tenta se controlar mas na anti-entrevista com Tarcísio Meira ficou evidente que não consegue calar-se totalmente.
Muito chata a parte de imagens do arquivo e, com todo respeito a Roberto Marinho, faltou legenda em sua entrevista.
Mais? Nada a declarar. Jô mudou de canal. Ponto.
Abro a Folha de São Paulo de ontem e um anúncio de página inteira em Esportes diz que, com Batman, o SBT bateu a Globo e seu Muvuca. 27 x 17 pontos no Ibope em São Paulo.
Pudera! Muvuca já mudou de horário algumas vezes mas parece jamais ter emplacado de verdade. Regina Casé é sempre Regina Casé e, cá entre nós, isto cansa. Ela é boa mas não é “tudo”, mesmo tendo voltado um pouco à fórmula de Brasil Legal, quando viajava em busca de reportagens, encheu.
Melhor apreciação tem a apresentadora de Super Pop, Adriana Galisteu. Apresentado às 22 horas, na Rede TV, o programa segue o modelão entrevista-no-sofá. Vi Galisteu entrevistando Bruno Barreto e Amy Irving e achei bem legal o comportamento da moça. Firme, sincera e nada bajulativa ou tola. Totalmente equivocados aqueles que a colocam no mesmo balaio das “scheilas”. Não fica jogando charme para cima dos entrevistados, como Fábio Júnior, e nem babando tal tiete, como Hebe.
Uma vez fiz uma entrevista com um empresário que disse: “a situação do país está tão ruim que até quem não paga não está comprando”. Deve ser por isso que a Record decidiu parcelar filmes agora, apresentando O Paciente Inglês em duas noites. Isto é demonstra desconfiança na capacidade do filme manter as pessoas acordadas ou tentativa de garantir audiência por duas noites?
Façam suas apostas. Inté.